Acidente na fábrica da Coca-cola no Pará.
O início de semana tranquilo na
fábrica de refrigerantes da Coca-Cola, na Av. Augusto Montenegro, foi
abalado por um grande susto. Um vazamento de gás amônia de um dos dois
tanques deixou os poucos funcionários, que estavam de plantão na hora do
acidente, em alerta.
O acidente aconteceu no final da madrugada de ontem, após uma das válvulas de segurança ter apresentado um problema. Assim que o problema foi detectado, uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada. Segundo informações do coronel Reis, da Assessoria de Comunicação do Corpo de Bombeiros, “como um procedimento de praxe, a área foi isolada para que o vazamento fosse estancado”.
O isolamento durou cerca de 40 minutos até que a situação estivesse controlada. Ainda segundo o coronel dos Bombeiros, nenhum funcionário da fábrica ficou ferido. O gás amônia era utilizado para resfriar as máquinas do local. Esse gás, em grandes quantidades e entrando em contato com o ser humano, pode ser muito tóxico causando sufocamento e chegando a ser fatal.
Assim como o Corpo de Bombeiros foi chamado para o local, a Divisão Especializada em Meio Ambiente (Dema) também foi solicitada para realizar uma vistoria na empresa. “Quando chegamos ao local não havia mais nenhum vestígio do vazamento. Todo o cheiro e o gás já havia se dispersado no ar”, comentou a delegada Virginia Nascimento, titular da Delegacia de Poluições e Crimes Ambientais. A equipe da Dema chegou por volta das 9h.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) também foi ao local realizar uma vistoria nas instalações onde aconteceu o vazamento, também verificou se a licença da empresa estava em dia. A gerente do setor de Fiscalização de Atividades Poluidoras e Degradáveis da Sema, Sandra Aquino, afirmou que seria feita uma perícia no local. “Vamos gerar um relatório do local do acidente e fiscalizar se a licença de funcionamento está em dia”, explicou ela.
A verificação quanto à validade da licença de funcionamento da Coca-Cola deve ser divulgada hoje pela Sema.
Se a Coca-Cola estiver com a licença vencida ou se for constatada alguma negligência quanto à utilização do produto químico, a empresa poderá receber um auto de infração onde poderá ter um valor ajuizado para a multa. O laudo da perícia que será realizado pelo Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” - onde as causas do acidente serão reveladas - deverá ficar pronto em 20 dias.
SUSTO
O susto foi muito grande logo no início da manhã. Assim que o autônomo Wellington Diniz chegou à parada de ônibus, que costuma trabalhar há dois anos, percebeu uma movimentação estranha. “Foi um vazamento de gás. Quando eu cheguei aqui, umas 7h30, os bombeiros ainda estavam aí”.
Segundo o autônomo, quando ele chegou ao local, não havia nenhum cheiro que identificasse algum vazamento de gás, ainda assim, ele disse ter ficado preocupado com a situação. “Não tava sentindo cheiro de nada, mas preocupa a gente que trabalha aqui perto”.
Apesar de nada ter sido visto, os moradores dos condomínios que ficam em frente à fábrica ficaram em alerta. “Quando o vento ‘batia’ vindo na direção da fábrica, conseguia sentir um cheiro forte. Só não sabia dizer o que era”, contou a dona de casa Clarice Lobato. Ela ainda comentou que durante os 20 anos que mora no prédio Baía do Sol, nunca tinha visto nenhum acidente na Coca-Cola.
O acidente aconteceu no final da madrugada de ontem, após uma das válvulas de segurança ter apresentado um problema. Assim que o problema foi detectado, uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada. Segundo informações do coronel Reis, da Assessoria de Comunicação do Corpo de Bombeiros, “como um procedimento de praxe, a área foi isolada para que o vazamento fosse estancado”.
O isolamento durou cerca de 40 minutos até que a situação estivesse controlada. Ainda segundo o coronel dos Bombeiros, nenhum funcionário da fábrica ficou ferido. O gás amônia era utilizado para resfriar as máquinas do local. Esse gás, em grandes quantidades e entrando em contato com o ser humano, pode ser muito tóxico causando sufocamento e chegando a ser fatal.
Assim como o Corpo de Bombeiros foi chamado para o local, a Divisão Especializada em Meio Ambiente (Dema) também foi solicitada para realizar uma vistoria na empresa. “Quando chegamos ao local não havia mais nenhum vestígio do vazamento. Todo o cheiro e o gás já havia se dispersado no ar”, comentou a delegada Virginia Nascimento, titular da Delegacia de Poluições e Crimes Ambientais. A equipe da Dema chegou por volta das 9h.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) também foi ao local realizar uma vistoria nas instalações onde aconteceu o vazamento, também verificou se a licença da empresa estava em dia. A gerente do setor de Fiscalização de Atividades Poluidoras e Degradáveis da Sema, Sandra Aquino, afirmou que seria feita uma perícia no local. “Vamos gerar um relatório do local do acidente e fiscalizar se a licença de funcionamento está em dia”, explicou ela.
A verificação quanto à validade da licença de funcionamento da Coca-Cola deve ser divulgada hoje pela Sema.
Se a Coca-Cola estiver com a licença vencida ou se for constatada alguma negligência quanto à utilização do produto químico, a empresa poderá receber um auto de infração onde poderá ter um valor ajuizado para a multa. O laudo da perícia que será realizado pelo Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” - onde as causas do acidente serão reveladas - deverá ficar pronto em 20 dias.
SUSTO
O susto foi muito grande logo no início da manhã. Assim que o autônomo Wellington Diniz chegou à parada de ônibus, que costuma trabalhar há dois anos, percebeu uma movimentação estranha. “Foi um vazamento de gás. Quando eu cheguei aqui, umas 7h30, os bombeiros ainda estavam aí”.
Segundo o autônomo, quando ele chegou ao local, não havia nenhum cheiro que identificasse algum vazamento de gás, ainda assim, ele disse ter ficado preocupado com a situação. “Não tava sentindo cheiro de nada, mas preocupa a gente que trabalha aqui perto”.
Apesar de nada ter sido visto, os moradores dos condomínios que ficam em frente à fábrica ficaram em alerta. “Quando o vento ‘batia’ vindo na direção da fábrica, conseguia sentir um cheiro forte. Só não sabia dizer o que era”, contou a dona de casa Clarice Lobato. Ela ainda comentou que durante os 20 anos que mora no prédio Baía do Sol, nunca tinha visto nenhum acidente na Coca-Cola.
(Diário do Pará)
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