Hydro Alunorte demite mais de 60 e vai buscar substituto fora do Pará.

 
“O capitalismo é, na essência, um sistema parasitário. Como todos os parasitas, pode prosperar durante algum tempo uma vez que encontra o organismo ainda não explorado do qual pode se alimentar, mas não pode fazê-lo sem prejudicar o hospedeiro nem sem destruir cedo ou tarde as condições de sua prosperidade ou até de sua própria sobrevivência.”
Zygmunt Bauman, sociólogo, em seu novo livro publicado no Brasil, Capitalismo parasitário.
 
 
 
Em mais uma prova de que a Norueguesa Norsk Hydro se sente imbatível em solo
paraense, o seu atual Diretor Joel Câmara agiu com mãos de ferro ao demitir sumariamente mais de 60 colaboradores da Hydro Alunorte, dentre eles pessoas com quase 20 anos de serviço prestado e consequentemente responsáveis direto pelo sucesso que a alumina paraense tem hoje no mercado internacional.

O Diretor Joel Câmara, com a conveniência da Direção do Sindicato dos Químicos de Barcarena em nome de seu presidente Gaspar, utilizaram da forma mais maléfica e injusta com os trabalhadores, afinal essa decisão além de ser conjunta, empresa e sindicato, não obedeceu os resultados da avaliação de desempenho, na qual é possível medir a situação funcional de cada colaborador.
 
Desde que foi vendida pela Vale, a Alunorte (antigo nome) tem passado por tensões frequentes. Em 2012, após sua venda protagonizou um acidente fatal em que o técnico em mecânica Zacarias Monteiro de apenas 26 anos foi vitima, e que até hoje não houve investigação policial. Durante esse período pelo dois diretores passaram por Barcarena-Pará, mas foi justamente Joel Câmara autor de várias palestras sobre a valorização das pessoas e de motivação o responsável pelas demissões de vários pais e mães em nossa cidade.
 
A consequência dessas demissões frequentes é que os trabalhadores não estão a vontade, ou seja, exercem suas atividades sempre apreensivos, sem saber se continuarão no trabalho, o que pode acarretar em acidente, já que sabemos o quanto a Hydro Alunorte é perigosa e o quanto precisa de atenção para exercer as atividades sem risco.
Infelizmente o SindQuimicos entidade legalmente representativa dos trabalhadores e  que deveria proteger os mesmos se finge de morto e não dá a mínima para o que os trabalhadores estão passando. 
 
Se já não bastasse a chuva de demissões, Joel Câmara tem ido buscar os substitutos dos demitidos no Maranhão onde ele praticamente "quebrou" a Alumar. Prova disso, é que no dia da demissão de alguns staffs  da empresa, já se tinha pelo 30 pessoas no hotel de vila dos cabanos fazendo sua admissão.
I
nfelizmente além do sindicato, o governo municipal também ignora tal situação e  não toma qualquer atitude, não percebendo o inchaço populacional que está ocorrendo na cidade, e que possivelmente trará serias consequências no futuro, aliás esse já é um problema que Barcarena enfrenta nos dias atuais, pois está rodeada de ocupações em torno da cidade.

 

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