Petroleiros realizam ato nacional nesta 6ª contra mortes na Petrobrás

Nesta sexta-feira (9), enquanto a direção da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos se reúnem com o Diretor Corporativo e de Serviços da Petrobrás, José Eduardo Dutra, para cobrar da empresa definições a respeito de sua política de Segurança, Meio ambiente e Saúde (SMS), petroleiros de todo o país farão um dia nacional de luta, com paralisações e atrasos na entrada do expediente em todas as unidades.
O último acidente fatal se deu com o caldeireiro Sérgio Henrique de Faria Bandeira, da empresa Manserv, que presta serviços para a Petrobrás. Ele morreu na madrugada do dia 30 de outubro, após ter se acidentado gravemente na Revap, onde executava um trabalho de manutenção.
Em um intervalo de apenas 12 dias, três trabalhadores morreram em consequência da insegurança crônica que impera na empresa. São pelo menos 12 mortes só este ano e 16 desde que o Grupo de Trabalho de SMS foi criado, em setembro de 2011.
Para Divanilton Pereira, dirigente da FUP e da Executiva da CTB, falta à Petrobras uma política estratégica para enfrentar esse tema. “A gente tem denunciado essas estatísticas, pois somente dessa forma é que conseguiremos obter algum avanço para a categoria”, afirma.
Na última reunião do Grupo de Trabalho Paritário de SMS, realizada no dia 29 de outubro, os gerentes executivos da empresa mais uma vez agiram como se estive tudo na mais perfeita ordem. “As reuniões com os diretores estão esvaziadas. Decidimos que só vamos continuar a participar dessas comissões se nossa pauta for levada a sério”, afirmou o dirigente da FUP e da CTB.


Portal CTB, com informações da FUP

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