Trabalhadores revoltados com a Participação nos Resultados da Hydro Alunorte
Foi com um misto de frustração e revolta que os trabalhadores e trabalhadoras
da norueguesa Hydro Alunorte em Barcarena (Pa), receberam o anúncio do valor do Participação nos Resultados (PR) na
empresa. Frustração pela expectativa gerada após a atitude tomada pela vizinha
Albrás que reconhecendo o esforço de seus funcionários(as) pagou o mesmo valor
da PR para todos, cerca de 3,7 salários base.
Como a Albras e a Hydro Alunorte pertencem ao mesmo grupo econômico, a NOSRK HYDRO, se justifica a expectativa gerada nos trabalhadores (as) por uma premiação menos injusta para aqueles que ajudam dia-a-dia a erguer a "maior do mundo".
Revolta pela omissão e incompetência da direção do Sindicato dos Químicos de Barcarena, e seu presidente Antonio Gaspar, O Gastão, que se fingiu de morto e abandonou os trabalhadores a Própria sorte, não moveu um músculo para Garantir um resultado mais justo para a categoria. A direção do Sindicato há muito tempo abandonou os trabalhadores(as), haja vista que desde de novembro de 2013 tomou um "chá de sumiço" e não aparece na frente da fábrica. O resultado da PR foi adiado por duas vezes e o presidente do sindicato, O Gastão, não teve a coragem de informar os funcionários (as) do adiamento.
Em nenhum momento O Gastão levou a sério a discussão da PR deixando a empresa a vontade para aprovar metas impossíveis de serem alcançadas e aprovar tudo o que queriam. Um absurdo a falta de compromisso com a categoria pois sabemos que a parada para limpeza de uma bateria de precipitadores ao mesmo tempo, causa apontada como maior fator para o baixo resultado, não é responsabilidade da operação, com isso queremos saber: por que o “chão da fábrica”, como o diretor da Hydro Alunorte gosta de chamar os trabalhadores sem poder de mando, foram penalizados? quem foi o responsável por esta falha de planejamento que prejudicou todos os trabalhadores(as) da empresa?
Não sabemos quem provocou a parada nos precipitadores, mais é de conhecimento de todos quem são os responsáveis pelo seu retorno: a rotina operacional da fábrica; os trabalhadores(as), ou o “chão da fábrica” como prefere chamar o diretor da empresa.
Por tudo isso, esperávamos uma atitude como a tomada pela nossa vizinha Albras, que reconheceria de fato o esforço dos trabalhadores(as) para retomar a produção da fabrica que foi conseguido com êxito, mais não sem muito trabalho e dedicação, fica o descontentamento pela péssima atitude do sindicato, que teve sua eleição garantida pelo alto escalão da empresa.
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