Professor Rogilson Rodrigues

Um operário caiu dentro de uma cisterna no canteiro de obras de um prédio, localizado na Rua Barão do Triunfo, entre as avenidas João Paulo II e Almirante Barroso, no bairro do Marco, na manhã desta terça-feira (27). Segundo o Sindicato da Construção Civil, ele ficou cerca de vinte minutos dentro do buraco, onde respirou muitos gases. Seu estado de saúde é grave, com risco de morte. De acordo com o Sindicato da Construção Civil, o acidente aconteceu no canteiro de obras de um edifício. 'Um dos operários de uma empresa terceirizada entrou no buraco para fazer a limpeza. Ele passou mal e um segundo operário tentou retirá-lo de lá, mas não conseguiu', informou o secretário de segurança no trabalho do sindicato, Sandro Carvalho. Ainda segundo ele, o local onde o operário ficou preso é uma espécie de galeria, com uma abertura estreita, de meio metro por meio metro de área e com cerca de quatro metros de profundidade. 'Não dá pra saber como é lá dentro, mas a en

  Após matéria da oposição Sindical “Valorização e Luta ” cobrando uma resposta da Direção do Sindicato a respeito do adicional de Insalubridade e Periculosidade na Hydro Alunorte, o Presidente da entidade apareceu na frente da fábrica e distribuiu um panfleto que informava a decisão de obrigar a Empresa via justiça do trabalho a apresentar o resultado da perícia realizado nas áreas nos meses de fevereiro a julho do ano passado. O presidente do Sindicato acha que os trabalhadores comeram “caroço de pupunha,” para não lembrar que ele mesmo informou na frente da fábrica que a empresa contratada pela Hydro Alunorte para realizar a perícia tinha perdido todas as informações colhidas entre os trabalhadores. O que levou o sindicato a mudar seu discurso? Será apenas jogo de cena para dar uma satisfação à cobrança dos trabalhadores? Ou é apenas desespero de um Presidente isolado dentro da direção da entidade? Foi dito ainda que a Hydro Alunorte teria até o dia 23/03 para entregar os resu

Por racismoambiental Classificamos esta notícia como Racismo Ambiental apoiando a Ação Civil Pública   ( n° 024.11.008143-7) aberta pelo promotor Gustavo Senna, do MPE do Espírito Santo, contra a Arcelor Mittal. Ao processá-la acusando-a de estar “praticando  Racismo Ambiental “, ele argumenta que a siderúrgica se nega, no estado, a adotar medidas capazes de minimizar a poluição que emite e os danos por ela causados, conforme é feito em suas plantas industriais na Europa. Com a aceitação dessa argumentação, ele abriu inclusive um caminho jurídico que deveria ser usado contra a TKCSA, a Hydro Alunorte e outras indústrias que seguem o mesmo tipo de procedimentos, a nosso ver. TP. Gilvandro Santa Brígida* Exatamente no   dia 23 de março, completamos três meses do acidente que tirou a vida do nosso companheiro Zacarias, foi o primeiro acidente ocorrido com um trabalhador da empresa Hydro Alunorte em 16 anos de operação. Para nós, companheiros de trabalho uma perda irreparável, para seu pa

“Todas as análises que têm sido feitas demonstram que desde os anos 2000 o mercado de trabalho brasileiro tem melhorado muito: há, por exemplo, mais gente ocupada, menos desempregados e mais assalariados do ponto de vista formal, com carteira assinada. Mesmo assim, as pessoas estão trabalhando mais, de forma mais intensa, e esse tempo de trabalho está invadindo cada vez mais a vida particular das pessoas”, afirmou o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea André Gambier Campos nesta quarta-feira, 21, em Brasília, durante a apresentação do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Trabalho e tempo livre. De acordo com a análise feita pelo Instituto, para um grupo dos entrevistados – entre 30% e 50% deles – há uma percepção comum da relação entre o tempo de trabalho e o tempo livre: a de que o tempo de trabalho remunerado afeta de modo significativo, crescente e negativo o tempo livre. Isso, segundo o pesquisador, é um fenômeno preocupa

Cerca de 20 mil metalúrgicos do ABC ocuparam na manhã desta quarta-feira (21/3) a pista marginal da Via Anchieta, reivindicando o fim da cobrança de imposto de renda na PLR e o medidas para o reaquecimento da indústria no País. Os companheiros saíram das portarias da Mercedes e Ford, em São Bernardo, no sentido do Litoral, e caminharam pelas ruas próximas das fábricas até o km 14 da rodovia. “O objetivo da manifestação foi alcançado. Chamamos a atenção da sociedade para os problemas que levantamos”, afirmou o presidente do Sindicato, Sérgio Nobre. "Esse ato vai repercutir em Brasília e o governo sabe o que os trabalhadores querem", disse Adi dos Santos Lima, presidente da CUT-SP. Sérgio Nobre e outros sindicalistas vão se econtrar na tarde desta quarta-feira com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, quando entregarão uma série de propostas para reaquecer a indústria nacional e superar os números preocupantes que o setor apresentou nos últimos meses.