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Mostrando postagens de novembro, 2013

Dendê: Trabalho desgastante se assemelha ao corte da cana

Quem não dispõe de terra para fazer parcerias, pode trabalhar de empregado nos dendezais mantidos pelas empresas. A geração de empregos é outra promessa alardeada pelos governos federal e do Pará, mas também neste setor a propaganda perde o brilho perante a realidade. Como já constatado pelo Centro de Monitoramento de Agrocombustíveis da Repórter Brasil , o trabalho no dendê se assemelha, em muitos aspectos, ao do corte de cana. Debaixo de um calor difícil de suportar ou de chuvas torrenciais típicas do bioma amazônico nos meses de inverno, o manejo inicial do dendezal inclui a pesada “roça” das áreas, o plantio das mudas, a aplicação constante de veneno e adubo, e a poda das palmeiras. No estágio da produção, após o quarto ano, prosseguem os tratos normais do cultivo, e adiciona-se a colheita, que inclui corte e transporte de cachos que pesam de 15 a 60 quilos, de palmeiras que medem de dois a 30 metros. O trabalho é penoso porque os cachos e folhas da palmeira de den